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Veja um teaser da terceira temporada.

Cine

   Eles começaram há pouco mais de cinco anos, quando ainda iam a shows no Hangar 110, em São Paulo, e sonhavam em subir no palco onde suas bandas preferidas tocavam. Hoje, os integrantes da banda Cine conseguiram superar o sonho de quando começaram tudo e mais: conquistaram seu espaço com sonoridade e estilo próprios.

   As influências são diversas, mas a principal não está apenas no som. Está também no visual. O colorido dos anos 80 e o bordão "Dance, não se canse" são as marcas registradas do Cine, que vem atraindo cada vez mais uma legião maior de fãs.
Não é à toa que a banda já foi escalada para abrir os shows dos fênomenos "teen" Jonas Brothers e McFly, no Brasil. Recentemente, o grupo também ganhou uma indicação a revelação do Prêmio Multishow. E não bastasse isso tudo, 2009 ficou ainda mais especial para Dh (vocal), Bruno (baixo), Dan (guitarra), Dave (batera) e Dash (DJ), com o lançamento de "Flashback", primeiro disco de estúdio da banda.
Conversamos com o vocalista do Cine, que falou sobre o começo deles, as influências e os planos do grupo daqui pra frente. Com muito bom humor, DH respondeu às nossas perguntas e revelou algumas curiosidades. Confira:

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Como e quando vocês iniciaram a banda?

   A gente se conheceu no colégio, eu e o Dan (guitarrista) e queríamos tocar em um festival em nosso colégio. Depois disso, conhecemos o Dave (baterista) e o Bruno (baixista), formando assim a banda, que se chamava então Without Shoes, em 2004.
Só que não deu certo e, em 2007, com os mesmos integrantes formamos o Cine com uma proposta mais dançante, com influências oitentista, noventista. E depois disso, o Dash (Dj) entrou.

   Hoje, fica visível na sonoridade de vocês a influência do Pop oitentista. Porém, como vocês mesmos afirmaram em entrevistas anteriores, a vontade de formar uma banda veio dos shows de punk e hardcore melódico. Foi difícil pra você escrever músicas com essa mistura de sonoridades?

   Na verdade, nem foi tão complicado, assim como se imagina. Eu lembro de ir para o colégio com o meu pai e ele ouvindo rádios, com umas baladas anos 80, com bandas como Simple Minds e A-Ha. Então, eu já tinha essa influência.

esse2   O visual de vocês é marcante, não apenas pelo estilo, mas pela diversidade das cores. Vocês consideram o visual um detalhe muito importante para o Cine?

   Quando a gente começou com o Cine, já tivemos a idéia de ter esse visual um pouco mais pra cima, como o Blink 182, na fase do disco Enema Of The State, quando usavam roupas assim.
Outras bandas influenciaram também, como o Cobra Starship, que usavam faixas na cabeça e a gente achava isso legal. Começamos a usar aos poucos os acessórios e acabou que o nosso público começou a usar isso também e ir aos shows usando essas roupas características, começou uma ceninha em volta disso, sabe. E outras bandas também começaram a ter esse visual. A gente foi meio que precursor. De início a galera achava meio estranho, pensavam: "Que isso, o que eles estão tentando fazer?" Mas depois foram entendendo a proposta e acabaram gostando.

   Vocês fazem questão de se distanciar do rótulo "emo", aceitando até melhor, com bom humor, a definição "boy band". Então, contem para a gente quais são as vantagens em ser uma "boy band", na opinião de vocês.

   A gente brinca com isso sabe, porque nos nossos shows tem 95 por cento de meninas. E elas que foram brincando e criando esse rótulo. Depois demos uma escrachada, dizendo que preferíamos ser uma boy band porque todos os caras são bonitinhos, cantam bem e tá cheio de mulher atrás deles. (risos)

E vocês nunca tiveram atração pela cena "emo"?

   A gente tinha uma banda que tocava nessa cena, que era o Without Shoes. Só que a gente tinha a pegada mais rápida, não melódico que caia mais para o "emo".
Mas, o Cine nunca teve a intenção de seguir para o "emo" e sempre teve uma proposta mais pra cima e visual colorido, "vamos pra balada, curtir", sabe?

esse3    As letras do Cine vão no caminho contrário da maior parte das novas bandas de hoje. São "pra cima" e com bom humor. Você acredita que ainda veremos um lado mais obscuro do Cine mais pra frente?

   Por enquanto a gente vai continuar com a nossa linha mesmo. No começo, a gente exagerava até mais no colorido. Hoje mantemos o mesmo estilo, em um tênis, um boné, mas a gente tenta não exagerar tanto como exagerava porque nunca tratamos isso como um uniforme, sabe?
   Hoje tem banda que tenta ser mais colorida que todo mundo, virou meio que uma briga. E a gente quer meio que sair disso. Porque imaginamos que pode rolar de repente um preconceito enorme em cima.
Eu acredito que o Cine, com o amadurecimento da banda, vai criar músicas mais sérias. Não tínhamos uma música triste, mas com o lançamento do disco temos uma e é até engraçado porque o nome dela é As Cores. É uma música bem pra baixo, que conta a história de uma pessoa que morreu. A música não tem nada a ver com o Cine, mas a gente fez e a galera gostou bastante.
O pessoal quer até entender a letra, pois há um enigma nela e ficam criando teorias para adivinhar a história. As Cores já tem esse amadurecimento.

   DH, você diz que "As Cores" é diferente das outras músicas da banda. Ela por um acaso foi uma das últimas músicas a ser gravada no disco "Flashback"?

   Ela foi a última a ser criada. Tínhados 12 músicas para o nosso disco e a gente tem a superstição com o número 13, sabe?
A gente queria lançar 13 músicas e já tínhamos uma idéia de As Cores, mas achávamos ela muito diferente e pensávamos "será que a gente faz ela?". Então, entramos no estúdio, ficamos mais uma semana e a gravamos.

   Ainda sobre suas letras, quais delas tiveram o resultado final que mais agradou você?

Existem letras que eu escrevo, leio e gosto, mas depois penso "poderia ser diferente". Então, acredito que nenhuma me agradou por completo. Mas a música que eu mais gosto desse disco é Chamada Perdida porque a letra dela é bem significante pra mim. Acho uma música bem forte, letra e melodia.

esse4   "Dance e não se canse" virou um bordão do Cine. Qual o significado dele? Trata-se de um recado para alguém ou houve alguma fonte inspiradora?

   A gente tinha a intenção de começar com o Cine e mostrar pra galera quem a gente é. Então, a primeira música que a gente tocou foi essa, Dance E Não Se Canse, pra mostrar para todos sobre o que era a banda.
Vendo o pessoal "emo", com aquelas mensagens tristes no MSN, queríamos fazer essa galera ter uns momentos bons, curtir e dançar, para lembrar disso quando for mais velho.

  Em uma entrevista, vocês falaram que o sonho da banda quando iniciaram era tocar para um Hangar 110 (casa de shows de São Paulo) lotado. E agora que vocês já chegaram a esse degrau, qual seria o próximo sonho da banda?

   A gente antes estava no circuito "underground" e queríamos tocar no Hangar. Quando toquei no Hangar, aí queria tocar na Via Funchal. Quando estava na Via Funchal, queria estar no Morumbi. E então, acabou rolando tudo isso pra gente, sem limites. A gente já tocou pra 45 mil pessoas e a gente é muito grato porque sabemos que não é qualquer banda que vai tocar para esse público.
   Quando tocamos com o Jonas Brothers, o manager (empresário) deles assistiu nosso show do palco e disse que nosso som era muito bom, que a nossa presença era diferente e lá fora não tinha isso, essa "suingada" brasileira com pop/rock.
   Acabamos abrindo os shows das maiores bandas "teen" do momento, que são o McFly e o Jonas Brothers.
   A gente agora brinca, sonha em ganhar prêmios. Participar de programas mesmo, como o "Faustão" e além disso, nós todos temos um sonho de tocar não só no Brasil, sabe. Tocar na América do Sul, em outros países também.

Confira a Banda Cine:

Entrevista com Robert Pattinson

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   Quem não se encanta com ar de mistério do vampiro Edward Cullen, no filme Crepúsculo – baseado no livro homônimo que virou best-seller. Quem deu seu corpo – e alma – para o personagem foi o ator Robert Pattinson, que também participou de Harry Potter e outros muitos filmes. O Blog foi atrás desse gato e conseguiu uma entrevista exclusiva para você. Agora, se você notar certa semelhança dele com seu personagem, talvez não seja tanta coincidência assim; o moço é mesmo incrível e cheio de segredos...

Blog: Você e a Kristen (Stewart, que faz a Bella) têm muita química. Você acha que dá pra cultivar esse tipo de coisa ou é um caso de ter isso ou não ter?
Robert: “De um certo modo, eu acho que é possível cultivar isso até uma certa medida. Você precisa estar muito comprometido pra isso, mas, definitivamente, desde o início, existia essa coisa com a Kristen e eu senti que estaria tudo certo. Por outro lado, se você se mantém um pouco no personagem o tempo inteiro, isso começa eventualmente a aparecer.”
Blog: Então, isso quer dizer que você se manteve no personagem?
Robert: “Bem, algo assim. Eu quero dizer, eu não falava muito. Eu pensava que seria o melhor — oh, não, eu estou revelando meus segredos! (risos). Mas eu pensei que o melhor caminho pra fazer isso seria não dizer nada para o resto da equipe. Então, eu não conversava com nenhum membro da equipe sobre nada, apenas sobre o filme.”
Blog: Como Edward, você parece ser um pouco fora do padrão — você se acha parecido com ele nesse sentido?
Robert: “Sim, eu acho que tento fazer o personagem mais parecido com isso, porque eu percebi que ele é descrito como ‘certinho’ sob vários aspectos no livro e eu não via como interpretar aquilo de uma forma que fosse atraente para as pessoas que não tinham lido o livro.”
Blog: De que forma você acha que Edward é “certinho”?
Robert: “Ele é formal e à moda antiga. Isso funciona no livro porque você pode ouvir tudo dos pensamentos da Bella, mas se você ficar puramente nessa imagem de base, se você permanecer exatamente como no livro o tempo todo, então isso não funcionaria. Eu tentei fazer com que ele ficasse um pouco mais imprevisível.”
Blog: Por que você acha que o livro criou todo esse fenômeno?
Robert: “Eu acho que é um pouco de várias coisas diferentes. Quando eu li pela primeira vez o livro nem era tão ‘febre’, eu li e pensei que era meio estranho... Parecia que a autora pensava que ela era a Bella, pois existem tantas coisas sobre Edward que são tão específicas. Então, de várias formas você se sente bem voyeur [lê-se "voaiêr"; palavra francesa que designa alguém que gosta de observar, de ficar por trás dos panos] e isso foi uma das coisas esquisitas que me desanimou um pouco, pra ser honesto, mas, quando eu comecei a trabalhar no papel, foi o que eu mais gostei sobre o livro.”
Blog: Várias garotas sentem que não se encaixam em lugar nenhum. Você acha que o fato de Edward e Bella serem meio “estranhos no ninho” foi o que mais atraiu os leitores e telespectadores?
Robert: “Sim, definitivamente. Era o que eu achava que a história dizia... É sobre ‘estranhos no ninho’ e o que os fazem interessantes, particularmente Bella, porque ela não é uma ‘estranha’ óbvia. Ela é muito agradável. Todo mundo gosta dela, mas em sua própria cabeça, ela está sempre pensando: ‘Estou perdendo alguma coisa. Eu não consigo me conectar a este mundo’. É quase como se ela não tivesse conhecido Edward e tivesse vivido uns 108 anos, ela terminaria do mesmo jeito que ele. Ela pensaria que não deveria estar aqui. ‘Eu deveria ser alguma coisa mais’ e é o tipo de semelhança entre eles, eu acho.”
Blog: Atuar é algo que você foi obrigado a fazer ou é uma escolha?
Robert: “Eu não curto realmente o processo de atuar. Eu gosto de tentar criar algo, eu gosto de tentar fazer algo mais. Eu tento e construo um personagem a fim de que ele seja memorável e esta é a razão pela qual ele está sendo filmado. Todos os trabalhos que fiz têm misturado um pouco da minha própria vida e, ao mesmo tempo, tento me colocar dentro do filme. Cada período da minha vida em que eu fiz um filme, eu fui uma pessoa diferente. Eu tive amigos diferentes e um estilo de vida completamente distinto.”

Lucas Silveira em trabalho solo!

 

lucas_silveira Beeshop é o primeiro CD solo do cara!

O álbum tem letras que ele vem escrevendo desde 2006. Diferente das músicas da banda Fresno que são em português, neste CD Lucas canta em inglês.

Tudo teve início quando o cantor começou a fazer músicas em inglês, e percebeu que podia usar nas letras metáforas que em português não se sentiria à vontade pra cantar.

Enquanto a Fresno não entra em turnê, Lucas seguirá fazendo shows com o seu projeto paralelo: Beeshop.

Confira um vídeo com um trecho das músicas do CD:

Conheça mais a banda Restart

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– Como aconteceu a formação da banda?
Pelu –
A gente se conhece da época do colégio, estudávamos juntos. Eu sou um pouco mais velho, estava um ano na frente...mas nos conhecemos desde os 10 anos, tocamos juntos há mais ou menos uns sete anos, desde molequinhos levávamos violão para o colégio e com 11, 12 anos montamos a primeira banda de hobby ...no ano passado que chegou aquela época de todo mundo se formando e faculdade...vai fazer o que da vida? Então a gente resolveu montar uma banda como profissional para ver no que ia dar e aí nasceu a Restart. Putz, nós só temos comemorado coisas até agora.

– Porque a escolha desse nome para a banda?
Pe Lanza –
Estávamos procurando um nome, pensamos em nomes das outras bandas que tocamos, das formações antigas. Estávamos procurando um nome que fosse forte, que fosse fácil para a galera decorar...meio que naquele português-inglês de lei né e daí eu e o Pelu jogando videogame e eu disse: - Mano, estou cansado de perder, não aguento mais perder, aperta o restart ai! Pensamos, pô restart é legal, o Koba na época fez um logo...pô ficou legal, restart ficou forte. Acabou ficando Restart por causa de um jogo de videogame.

– Qual foi o momento mais emocionante da carreira para o grupo?
Pe Lanza –
Foi no domingo, dia 22 de novembro, pra mim, acho que até para nós quatro, o dia mais feliz da nossa vida foi no lançamento do CD, lá em São Paulo. Falamos: a gente está realizando tudo aquilo que sempre sonhamos! Desde o começo, na manhã daquele dia fomos para o pico do show e poxa, pegamos o CD na mão, aquela emoção: chegou o CD, e as máquinas, foi tudo chegando aos poucos e nós falamos: - tudo o que a gente sempre sonhou está sendo realizado hoje. O nosso sonho está se concretizando hoje!

– Deixe um recado para os fãs da banda.
Restart –
Ai galera do blog, nós somos a Restart. A gente quer agradecer o carinho de todo mundo que acessa o site, que curte o nosso som. Espero que vocês possam sempre estar com a gente aí, porque nós sempre estaremos aí com vocês. Valeu, é isso aí! Beijos!

Entrevista completa com Lucas Silveira

20090217124825_66820_original_lucas-silveira Qual o maior mico que já pagou? Um vídeo de um teste pra apresentador da MTV que eu fiz em 2002 foi ao ar recentemente.
Qual foi a grande virada na sua vida? Acredito numa sucessão de acontecimentos que levam a momentos de grande mudança, mas acredito que tudo na minha vida aconteceu de forma gradual.
O que a(o) faz rir? Comédias dos anos 80, humor non-sense.
Pesadelo: Perder a voz.
Sonho: Nunca deixar de acreditar neles.
Ídolo de beleza: Gisele Bundchen.
Ídolo de competência: Chico Buarque.
Se não fosse músico, que outra profissão teria? Ilustrador, alguma coisa relacionada ao texto ou às artes plásticas.
Ossos do ofício: Alguma perda de privacidade.
Religião (ou Fé): Alguma fé, mas não sigo religiões.
Tem algum amuleto? Não.
Se fosse empossado Imperador do Brasil, com poderes absolutos e não pudesse recusar a missão, qual seria seu primeiro ato? Colocaria todo e qualquer presidiário para trabalhar.
Política: Não me sinto representado em Brasília. Mas também acho que muita gente quer arrumar a vizinhança toda e acabando de esquecer de faxinar a própria casa.
Pecado da gula: Doce de Leite.
Mania: Alinhar as coisas na mesa, durante as refeições.
Como vencer o estresse? Jogando videogame, assistindo filmes.
Indignação: Injustiça, nos seus mais diversos níveis.
Aplauso: É o combustível do artista.
Saudade: Porto Alegre e suas pessoas.
Cheiro gostoso: Bolo de chocolate.
Lembrança do primeiro amor: Ele se manifesta de muitas formas, mas eu diria que meu primeiro amor de verdade é o que estou vivendo agora.
Sexo na primeira vez: Algum treino, pouca prática, muita tensão.
Barraco: Fico na intenção, mas não faço.
Música da sua vida: Out of my Head, da banda Fastball.
Se fosse um bicho, qual seria? Um albatroz.
Coleção: Bonecos dos Cavaleiros do Zodíaco.
Cobiça: Carros esportivos dos anos 70.
Qual o seu objeto de maior valor de estimação? Uma caixa com várias coisas antigas, agendas da época do colégio, cadernos, fotos, desenhos que eu fiz, entre outras mil coisas.
Imagem marcante: Uma foto da minha mãe com seus vinte e poucos anos, brincando de posar, frente ao seu Fusca.
Inigualável: Antônio Carlos Jobim.

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Scracho na Mix

 

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O site da Mix fez uma entrevista com a galera da banda Scracho, confira o que rolou:

SITE: Quando começou a banda?

SCRACHO: A banda começou em 2004, quando eu, o Diego e o Gabriel se juntou no colégio, começou a tocar umas músicas de umas bandas que a gente gostava bastante, tipo Link, Foo Fighters e Charlie Brown Jr, as músicas que a gente gostava bastante na época, com um antigo baterista que era no nosso colégio também. Nós quatro nos conhecemos no colégio, e a gente começou a tocar, fazer show por aí, internet e tal, até uma hora em que o negócio começou da ficar sério, quando a gente tava gravando o nosso primeiro CD, o nosso primeiro baterista saiu e aí que entrou a Dedézinha.
Em 2007 a gente lançou esse disco independente, chamado Grande Bola Azul, e com ele a gente começou a rodar, vender eles nos shows, fazer um trabalho de divulgação legal, a internet sempre foi muito importante desde o começo da banda. As primeiras músicas que circularam, e a galera conheceu, foi pela internet. Quando o CD saiu, a gente vendia ele só nos shows, então ele ter caído na internet ajudou muito também a gente a conseguir chegar em outros lugares do Brasil, porque a gente é do Rio, mas com a Grande Bola Azul a gente conseguiu tocar em vários lugares como São Paulo, Minas, Espírito Santo, Porto Alegre, Curitiba, Florianópolis, enfim, em vários lugares.

SITE: Quais fatos foram importantes pra carreira de vocês?

SCRACHO: De importante que aconteceu em nossas vidas, gravamos um clipe de Universo Paralelo e de Divina Comédia, deste disco. Fomos indicados à revelação no prêmio Multishow de 2008, e em 2009 eu fui indicada a melhor instrumentista e ganhei! E foi muito louco, muito maneiro! Em 2009 também gravamos um CD e DVD ao vivo, A MTV apresenta Scracho que foi um projeto super legal que a gente teve a oportunidade de executar, a gente gravou um show com set list com música velha, música nova, música nossa, basicamente! Duas músicas cover também, uma dos Mamonas Assassinas, Chopis Centis e uma dos Novos Baianos que é A Menina Dança.
Bom, também temos três músicas novas nesse trabalho, que são: Bom dia, Clara e Ficar no Tom. Ficar no Tom é uma música do Nando Reis, a gente teve a oportunidade de arranjar e gravar, e por no nosso disco uma música inédita do Nando Reis. Isso também foi um acontecimento muito importante, porque a gente admira muito ele.
E a gente ta aqui hoje lançando a nossa nova música de trabalho que é Morena, que é uma música do Grande Bola Azul, que a gente fez uma releitura dela em estúdio. Uma outra “versãozinha”, com um “solinho” novo!
É uma música que a gente se amarra, que a gente sempre teve muita vontade de trabalhar e de mostrar pra todo mundo. E agora chegou a hora, a gente ta indo com tudo, tocando Morena por aí, esperando que a galera curta cada vez mais.

SITE: O que gostam de ouvir?

SCRACHO: Hoje em dia a gente tem ouvido muita coisa diferente, a gente cada vez mais procura tocar coisas diferentes e pra isso temos influencias diferentes e procuramos cada vez mais ouvir coisas novas, bandas com estilos bem diferenciados/diversos.
A gente ouve muito um pianista inglês chamado Jamie Cullum, que toca um jazz meio moderno, um pouco pop. Um guitarrista americano John Mayer, que é muito bom, Jason Mraz também. Gostamos muito do rock n’ roll clássico Fool Fighters, Led Zeppelin, Pearl Jam e Red Hot Chili Peppers. Na parte do Reggae a gente gosta muito de Sublime, Catch of Fire que é uma banda da Nova Zelândia, tem The Cat Empire que é uma banda da Austrália, que toca de tudo, os caras são muito bons! Tem Easy Star All Stars, Dub que são uns caras que fazem releituras de uns CDs que marcaram época em versão dub. E tem as brasileiras também, Paralamas, Natiruts, Novos Baianos, Mamonas, Skank, Bob Marley, Incubus...é muita coisa, a gente se amarra em muita coisa. O que tiver de bom a gente ta ouvindo!

SITE: Quando a Débora começou a tocar bateria?

SCRACHO: Bom, eu comecei a tocar bateria quando eu tinha 12 anos, não tem muita explicação. Comecei a gostar de música, e eu acho que a bateria é um instrumento por si só instigante todo mundo que tem contato com uma, tem vontade de mexer, de ficar brincando. Na verdade teve uma banda de uns amigos do meu irmão que ficou ensaiando na minha casa um tempo, com isso, enfim, acabou me proporcionando um contato com a bateria, e aí tive vontade de aprender a tocar, e por sorte tanto meu pai, quanto minha mãe pilharam tanto que eu e comecei a fazer aula, e depois disso continuei tocando. Fazia aula, depois de um tempo até parei, depois de um tempo voltei de novo e acabei entrando no Scracho. Eu tive outras bandas antes, mas a banda que eu tocava tinha acabado, eu tava até sem tocar um tempo, mas eu conheci o Scracho, enfim, já morava no Rio, já tinha ido em shows deles. E o Gabriel, que é o guitarrista do Scracho fazia faculdade na mesma faculdade que eu, a gente já tinha feito umas matérias juntos, ele conhecia minha banda também e ai quando eles ficaram sem baterista, eles começaram a procurar naturalmente, fizeram testes com vários pessoas, e ai o Gabriel me convidou pra ir lá... eu fui e deu no que deu!

SITE: Como é ser a única menina da banda?

SCRACHO: É super tranqüilo, acho que isso é legal pra banda. Eu acho que homem e mulher tem visões diferentes muitas vezes, sobre algumas coisas e isso acaba fazendo um complementar a visão do outro, acho que isso é bem positivo.
Mas mais do que isso, é super tranqüilo porque a gente tem uma relação muito boa, é super amigo e eles me respeitam totalmente, então pra mim é super tranqüilo. Fora que eu nunca to sozinha, tem a Eliana sempre comigo me maquiando e cuidando de mim e vamo que vamo!

Saiba mais sobre a banda no: www.scracho.com.br