Scracho na Mix

 

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O site da Mix fez uma entrevista com a galera da banda Scracho, confira o que rolou:

SITE: Quando começou a banda?

SCRACHO: A banda começou em 2004, quando eu, o Diego e o Gabriel se juntou no colégio, começou a tocar umas músicas de umas bandas que a gente gostava bastante, tipo Link, Foo Fighters e Charlie Brown Jr, as músicas que a gente gostava bastante na época, com um antigo baterista que era no nosso colégio também. Nós quatro nos conhecemos no colégio, e a gente começou a tocar, fazer show por aí, internet e tal, até uma hora em que o negócio começou da ficar sério, quando a gente tava gravando o nosso primeiro CD, o nosso primeiro baterista saiu e aí que entrou a Dedézinha.
Em 2007 a gente lançou esse disco independente, chamado Grande Bola Azul, e com ele a gente começou a rodar, vender eles nos shows, fazer um trabalho de divulgação legal, a internet sempre foi muito importante desde o começo da banda. As primeiras músicas que circularam, e a galera conheceu, foi pela internet. Quando o CD saiu, a gente vendia ele só nos shows, então ele ter caído na internet ajudou muito também a gente a conseguir chegar em outros lugares do Brasil, porque a gente é do Rio, mas com a Grande Bola Azul a gente conseguiu tocar em vários lugares como São Paulo, Minas, Espírito Santo, Porto Alegre, Curitiba, Florianópolis, enfim, em vários lugares.

SITE: Quais fatos foram importantes pra carreira de vocês?

SCRACHO: De importante que aconteceu em nossas vidas, gravamos um clipe de Universo Paralelo e de Divina Comédia, deste disco. Fomos indicados à revelação no prêmio Multishow de 2008, e em 2009 eu fui indicada a melhor instrumentista e ganhei! E foi muito louco, muito maneiro! Em 2009 também gravamos um CD e DVD ao vivo, A MTV apresenta Scracho que foi um projeto super legal que a gente teve a oportunidade de executar, a gente gravou um show com set list com música velha, música nova, música nossa, basicamente! Duas músicas cover também, uma dos Mamonas Assassinas, Chopis Centis e uma dos Novos Baianos que é A Menina Dança.
Bom, também temos três músicas novas nesse trabalho, que são: Bom dia, Clara e Ficar no Tom. Ficar no Tom é uma música do Nando Reis, a gente teve a oportunidade de arranjar e gravar, e por no nosso disco uma música inédita do Nando Reis. Isso também foi um acontecimento muito importante, porque a gente admira muito ele.
E a gente ta aqui hoje lançando a nossa nova música de trabalho que é Morena, que é uma música do Grande Bola Azul, que a gente fez uma releitura dela em estúdio. Uma outra “versãozinha”, com um “solinho” novo!
É uma música que a gente se amarra, que a gente sempre teve muita vontade de trabalhar e de mostrar pra todo mundo. E agora chegou a hora, a gente ta indo com tudo, tocando Morena por aí, esperando que a galera curta cada vez mais.

SITE: O que gostam de ouvir?

SCRACHO: Hoje em dia a gente tem ouvido muita coisa diferente, a gente cada vez mais procura tocar coisas diferentes e pra isso temos influencias diferentes e procuramos cada vez mais ouvir coisas novas, bandas com estilos bem diferenciados/diversos.
A gente ouve muito um pianista inglês chamado Jamie Cullum, que toca um jazz meio moderno, um pouco pop. Um guitarrista americano John Mayer, que é muito bom, Jason Mraz também. Gostamos muito do rock n’ roll clássico Fool Fighters, Led Zeppelin, Pearl Jam e Red Hot Chili Peppers. Na parte do Reggae a gente gosta muito de Sublime, Catch of Fire que é uma banda da Nova Zelândia, tem The Cat Empire que é uma banda da Austrália, que toca de tudo, os caras são muito bons! Tem Easy Star All Stars, Dub que são uns caras que fazem releituras de uns CDs que marcaram época em versão dub. E tem as brasileiras também, Paralamas, Natiruts, Novos Baianos, Mamonas, Skank, Bob Marley, Incubus...é muita coisa, a gente se amarra em muita coisa. O que tiver de bom a gente ta ouvindo!

SITE: Quando a Débora começou a tocar bateria?

SCRACHO: Bom, eu comecei a tocar bateria quando eu tinha 12 anos, não tem muita explicação. Comecei a gostar de música, e eu acho que a bateria é um instrumento por si só instigante todo mundo que tem contato com uma, tem vontade de mexer, de ficar brincando. Na verdade teve uma banda de uns amigos do meu irmão que ficou ensaiando na minha casa um tempo, com isso, enfim, acabou me proporcionando um contato com a bateria, e aí tive vontade de aprender a tocar, e por sorte tanto meu pai, quanto minha mãe pilharam tanto que eu e comecei a fazer aula, e depois disso continuei tocando. Fazia aula, depois de um tempo até parei, depois de um tempo voltei de novo e acabei entrando no Scracho. Eu tive outras bandas antes, mas a banda que eu tocava tinha acabado, eu tava até sem tocar um tempo, mas eu conheci o Scracho, enfim, já morava no Rio, já tinha ido em shows deles. E o Gabriel, que é o guitarrista do Scracho fazia faculdade na mesma faculdade que eu, a gente já tinha feito umas matérias juntos, ele conhecia minha banda também e ai quando eles ficaram sem baterista, eles começaram a procurar naturalmente, fizeram testes com vários pessoas, e ai o Gabriel me convidou pra ir lá... eu fui e deu no que deu!

SITE: Como é ser a única menina da banda?

SCRACHO: É super tranqüilo, acho que isso é legal pra banda. Eu acho que homem e mulher tem visões diferentes muitas vezes, sobre algumas coisas e isso acaba fazendo um complementar a visão do outro, acho que isso é bem positivo.
Mas mais do que isso, é super tranqüilo porque a gente tem uma relação muito boa, é super amigo e eles me respeitam totalmente, então pra mim é super tranqüilo. Fora que eu nunca to sozinha, tem a Eliana sempre comigo me maquiando e cuidando de mim e vamo que vamo!

Saiba mais sobre a banda no: www.scracho.com.br

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